sexta-feira, 21 de novembro de 2025

Fase II da Operação Laverna, coordenada pela 2ª Delegacia Seccional com apoio da DFHT, SOI, DINT, LAB-LD e DRACO:A análise financeira revelou movimentações incompatíveis com renda lícita: Sara movimentou R$ 1.311.784,32; seu marido, R$ 1.664.582,01; Lucimayre, R$ 213.606,60; Luiz Carlos, R$ 637.783,14; e Vitor Mídia, R$ 1.173.117,64 — este último obtido sobretudo por microdepósitos de centenas de pessoas, típico de rifas ilegais




A Polícia Civil do Piauí desencadeou, nesta sexta-feira (21/11), a Fase II da Operação Laverna, coordenada pela 2ª Delegacia Seccional com apoio da DFHT, SOI, DINT, LAB-LD e DRACO. A ação cumpriu medidas cautelares contra os influenciadores Sara Costa (Sarah Brenna), Lucimayre, Luiz Carlos e João Vitor (Vitor Mídia), suspeitos de promover jogos ilegais e rifas clandestinas nas redes sociais.




O influenciador Vitor Mídia, ex-mecânico de Parnaíba, acumulou um patrimônio de R$ 3 milhões divulgando rifas ilegais disfarçadas de beneficentes, mas sem comprovação de repasse dos recursos. Ele foi um dos alvos principais da Operação Laverna nesta sexta-feira. 
Segundo a Polícia Civil, a ascensão foi rápida: de funcionário de oficina em 2022 para proprietário de dois carros de luxo e um imóvel de R$ 500 mil. 
A falta de declaração de renda e as movimentações financeiras indicam ocultação patrimonial e evasão fiscal. 
A Polícia investiga indícios de manipulação nos sorteios, citando o caso de uma pessoa que ganhou o prêmio duas vezes, o que é estatisticamente improvável.
Segundo o delegado Ayslan Magalhães, um dos principais alvos, conhecido como Vítor Mídia, teria acumulado um patrimônio de aproximadamente R$ 3 milhões. Em 2022, ele trabalhava como mecânico e teria mudado repentinamente seus rendimentos após começar a divulgar os jogos.

As investigações apontam que Sara, Lucimayre e Luiz Carlos divulgavam plataformas de apostas do tipo “Jogo do Tigrinho”, utilizando vídeos manipulados, linguagem motivacional e links personalizados para captar seguidores. Já Vitor Mídia promovia rifas apresentadas como beneficentes, sem comprovação de repasse dos valores arrecadados.

A análise financeira revelou movimentações incompatíveis com renda lícita: Sara movimentou R$ 1.311.784,32; seu marido, R$ 1.664.582,01; Lucimayre, R$ 213.606,60; Luiz Carlos, R$
637.783,14; e Vitor Mídia, R$ 1.173.117,64 — este último obtido sobretudo por microdepósitos de centenas de pessoas, típico de rifas ilegais.
Os investigados podem responder por estelionato, indução do consumidor a erro, loteria não autorizada e lavagem de dinheiro. O nome da operação remete à deusa romana
Laverna, associada a atos ocultos e fraudulentos.
A Polícia Civil reforça o compromisso de combater crimes digitais e práticas ilícitas que visam enganar consumidores e captar vantagem econômica ilegal.
Vídeo: reprodução @delegadoayslanmagalhaes

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