sábado, 4 de janeiro de 2025

Casal que entregou a cesta básica já foi ouvido e, no momento, não é mais tratado como suspeitoas: Nove pessoas que passaram mal com suspeita de envenenamento em Parnaíba, durante o primeiro almoço do ano de 2025, quatro deixaram o hospital, três seguem internadas e duas morreram

Das nove pessoas que passaram mal com suspeita de envenenamento, durante o primeiro almoço do ano de 2025, quatro deixaram o hospital, três seguem internadas e duas morreram. 

Entre as vítimas estão mãe e filhos. 

Ao todo, nove pessoas da mesma família passaram mal. Elas são:

  • Manoel Leandro da Silva, de 18 anos (enteado de Francisco de Assis, morto);
  • Igno Davi da Silva, de 1 ano e 8 meses (filho de Francisca Maria, morto);
  • Francisca Maria da Silva, de 32 anos (mãe de Igno Davi e irmã de Manoel, internada);
  • Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos (padrasto de Manoel, recebeu alta);
  • Três crianças de 11, quatro e três anos (duas meninas e um menino, internados);
  • Uma adolescente de 17 anos (irmã de Manoel) e uma mulher adulta de 32 anos, que receberam alta.

Francisca Maria da Silva, de 32 anos, é mãe de Igno Davi Silva, de 1 ano e 8 meses, um dos mortos, e das duas meninas de 3 e 4 anos de idade que foram transferidas para Teresina, nesta sexta-feira (03).


A dona de casa também tem ligação familiar com o primeiro óbito confirmado: Manoel Leandro da Silva era irmão dela. 
O padrasto da mulher já teve alta hospitalar, além de uma irmã, um amigo e uma amiga.

A tragédia envolvendo o mesmo núcleo familiar começou ainda em 2024 quando Francisca Maria perdeu dois filhos envenenados após comerem cajus com chumbinho, veneno usado para matar ratos. 
A suspeita é uma vizinha, que teriau dado a sacola com as frutas envenenadas, e segue presa.

A investigação sobre o suposto envenenamento coletivo é presidida pelo delegado Abimael Silva, da Delegacia de Homicídios de Parnaíba. 
Pelo depoimento de um dos sobreviventes foi possível constatar que nenhuma pessoa, fora do núcleo familiar, teve acesso à residência durante o preparo do almoço.

Um saco com peixes que foi entregue para a família como doação está sendo analisado, bem como amostras do restante da alimentação. 
O casal que entregou a cesta básica já foi ouvido e, no momento, não é mais tratado como suspeito.

A Polícia Civil do Piauí aguarda o resultado de exames periciais para esclarecer o caso. Ainda não há confirmação se o suposto envenenamento coletivo tem ligação com a morte dos garotos que morreram após comerem cajus com raticida.

Entenda o caso

Pelo menos nove pessoas da mesma família precisaram de atendimento médico após consumir arroz com peixe em Parnaíba. 
A informação inicial era que os alimentos teriam sido doados, mas a Polícia Civil do Piauí já confirmou que o arroz foi preparado na casa da família, por volta das 19h, do dia 31 de dezembro. 
O peixe foi doado por um casal que costuma fazer filantropia no litoral piauisene. Eles prestaram depoimento à polícia na quinta-feira (02).


Na casa da família, a polícia recolheu todos os materiais, como peixe e arroz, que foram encaminhados para a perícia. A polícia já trabalha com algumas linhas de investigação. A primeira é que o peixe servido à família tenha sido contaminado em um aquífero da região. Outra possibilidade é que exista uma ligação com o envenenamento de duas crianças da mesma família em agosto de 2024. A Polícia Civil aguarda os laudos para responder essas perguntas.

Fonte: Cidadeverde.com

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